Valdir Barranco defende a agricultura familiar e enfrenta a criminalização do campo em 2025
Defesa do pequeno produtor, regularização ambiental e soberania alimentar marcaram o ano do deputado
O ano de 2025, assim como em anos anteriores, consolidou ainda mais a atuação do deputado estadual Valdir Barranco (PT) como uma das principais vozes em defesa da agricultura familiar em Mato Grosso. O parlamentar reforçou, ao longo do ano, que esse segmento responde por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, segundo dados do IBGE e do Censo Agropecuário, e que, mesmo assim, segue sendo o mais penalizado pelas políticas públicas.
Barranco denunciou que milhares de agricultores familiares continuam impedidos de acessar crédito e programas governamentais por entraves ambientais e fundiários. Dados oficiais mostram que grande parte das propriedades familiares tem até quatro módulos fiscais, mas enfrenta o mesmo rigor burocrático aplicado a grandes empreendimentos. “O pequeno produtor não desmata milhões de hectares, mas é tratado como criminoso. Isso é uma injustiça histórica que precisa ser corrigida”, afirmou o deputado.
Durante o ano, o parlamentar defendeu a regularização ambiental como instrumento de inclusão produtiva. Segundo ele, a falta de regularização mantém agricultores fora de políticas como Pronaf e assistência técnica. “Sem regularização, o agricultor fica invisível para o Estado. E quem fica invisível não acessa direitos”, destacou Barranco em diferentes ocasiões.
O deputado também reforçou que a agricultura familiar é responsável por grande parte dos empregos no campo e movimenta economias locais. Em Mato Grosso, mais de 80% dos estabelecimentos rurais são familiares, segundo dados oficiais. “Quando o Estado abandona a agricultura familiar, ele abandona municípios inteiros”, afirmou.
Ao final de 2025, Barranco avaliou que a defesa do pequeno produtor segue sendo prioridade. “Defender a agricultura familiar é defender comida barata, emprego e dignidade. Esse será sempre o lado do nosso mandato”.
Pedro Velasco
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