Barranco cobra apuração de irregularidades em teste físico de concurso da Segurança Pública
Deputado pede providências do Ministério Público de Mato Grosso.

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) pediu ao Procurador-Geral da Justiça do Ministério Público Estadual, José Antônio Borges, a apuração das irregularidades ocorridas durante a aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Segurança Pública de Mato Grosso (editais nº 006/2022, nº 007/2022, nº 003/2022 e nº 004/2022).
O parlamentar apresentou o Requerimento nº 376/2022 na manhã dessa quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa, e aponta que muitos candidatos e candidatas relataram diversos erros durante e após o teste. “Recebi muitas denúncias sobre as falhas durante a realização da prova física e depois da prova. São chocantes as fotos e vídeos que as pessoas que realizaram a prova me enviaram como prova do absurdo que foi esse TAF. São lesões em várias partes do corpo. Isso é uma vergonha”, apontou.
A não disponibilização dos vídeos com as imagens do teste de cada pessoa também foi outra grave irregularidade relatada pelos candidatos. “Os concurseiros também nos passaram a falta do princípio de publicidade no concurso, pois as gravações não foram enviadas para os candidatos, proibindo assim o seu direito de defesa, uma vez que o recurso administrativo começou e fechou, e vários não tiveram a oportunidade de entrar no processo pela ausência de imagens”, disse Barranco.
Talvez a denúncia mais grave seja a direcionada para determinada atitude de um avaliador do teste. “Segundo várias pessoas, somente um avaliador reprovou mais de 40 candidatos. Eles me disseram que ele é professor e dono de uma academia direcionada para os exercícios do TAF e que teria favorecido seus alunos e alunas no teste. Isso fere o princípio de isonomia e imparcialidade”, apontou.
Barranco pede a anulação e suspensão da 3ª fase do concurso da PM/MT e BM/MT (TAF), conforme decisão que foi tomado no TAF do concurso realizado no Pará. “Peço que o certame seja anulado pela falta de equidade e pelo alto número de irregularidades no teste. Esses mesmos erros ocorreram no Pará. Até a denúncia de professor de curso preparatório sendo avaliador, assim como aqui no Estado. Os candidatos merecem um concurso com lisura e livre de erros”, finalizou.
Pedro Velasco
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