Barranco pede investigação do Ministério Público do Trabalho sobre casos de trabalho escravo sofrido por professores de escola em Barra do Bugres

Segundo relatos, o alojamento dos profissionais está desumano, o prédio pode cair a qualquer momento e o banheiro é totalmente insalubre

Barranco pede investigação do Ministério Público do Trabalho sobre casos de trabalho escravo sofrido por professores de escola em Barra do Bugres

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou um requerimento, destinado ao Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Mato Grosso, Danilo Nunes Vasconcelos, pedindo a apuração e investigação sobre denúncias que professores da Escola Estadual José Mariano Bento, localizado na Comunidade Quilombola São José do Baixo, de Barra do Bugres/MT, estão trabalhando em condições análogas à escravidão.

“Cobro que o MPT faça uma força tarefa para investigar, de forma séria, como sempre o fez, essa denúncia que estamos apresentando. Segundo o que recebemos, o alojamento dos professores está em condições totalmente precárias e desumanas. Eles têm que ficar no alojamento por morarem mais de 80 km da cidade. Além disso, não possuem condições de descanso e moradia decente, e fazem a preparam seus próprios alimentos, que eles mesmos custeiam”, apontou.

O parlamentar disse ainda que os relatos enviados para ele são ainda piores que as citadas acima. “As pessoas nos disseram que existe risco de acidente, pois o prédio é antigo, todo escorado com madeiras para não desabar. Os dormitórios não possuem trancas ou colchões com vida útil. O pátio não tem iluminação, expondo-os em período noturno. O banheiro é insalubre e inadequado”, explicou.

Barranco também falou que não é a primeira vez que recebe denúncias gravíssimas como essa, e que sempre que casos como esse chegar para ele, sempre encaminhará para os órgãos fiscalizadores. “Relatos como esse nos chegam quase que mensalmente. De Mato Grosso inteiro. Pessoas que nos relatam que sofrem e sofreram com trabalhos análogos à escravidão. É um absurdo em pleno ano de 2023, situação como essa, estar ocorrendo. O que chegar para a gente, nós vamos cobrar e exigir a devida investigação e punição dos responsáveis”, finalizou.

Pedro Velasco

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